Remer Terapias

Entre em contato: (41) 99182-1966
  • Home
  • Vídeos
  • Artigos
  • Consultas
  • Quem Sou
  • Contato

Tag: Asperger

Autismo e Asperger

quarta-feira, 03 dezembro 2014 por remer

A maioria deles nasce normal, alguns até espreguiçam e choram na maternidade como todos os bebês sadios, mas já nos primeiros meses de vida, às vezes até os cinco anos, começam a surgir os sintomas de um fenômeno doloroso que os especialistas discutem e não conseguem explicar.

São estranhos comportamentos de crianças que perdem a fala, são incapazes de olhar as pessoas e isolam-se cada vez mais num mundo misterioso e impenetrável – o mundo do autismo. Do grego autos, que significa ele mesmo, de si mesmo. Uma síndrome ou doença até hoje incurável.

Suas causas confundem os profissionais, suas consequências atormentam os pais, que em seu desespero iniciam uma interminável peregrinação aos consultórios e unem-se em associações numa incansável luta pela recuperação de filhos queridos mas imprevisíveis e distantes. De origem psicológica ou orgânica – as teorias são muitas, as receitas multiplicam-se – o resultado é o mesmo: sofrimento e dor, angústia e esperança.

A estimativa é de 4 autistas para cada grupo de 10 mil pessoas (cerca de 65 mil no Brasil) e a maioria é de meninos, na proporção de 3 para cada menina. Pouco se sabe a respeito de autistas adultos, a explicação para isso é simplista, mas pode ser verdadeira: os autistas eram confundidos com “débeis mentais “.

Resumo

A incapacidade muito acentuada de desenvolver relações interpessoais nos cinco primeiros anos, caracteriza-se por uma falta de reação e de interesse pelos outros, sem comportamento de apego normal.

Essas dificuldades se manifestam na primeira infância: pela ausência de uma atitude de antecipação (ao dar colo a essas crianças, elas assumem uma postura rígida, ao contrário do esperado); pela ausência de contato visual e pela ausência de resposta de sorriso e de mímica. A criança autista não utiliza o contato visual para chamar a atenção, além disso, há ausência, atraso ou cessação do sorriso, em resposta aos sorrisos dos outros. É indiferente aos outros, os ignora e não reage à afeição e ao contato físico.

Ausência de apego seletivo: a criança parece não distinguir os pais dos adultos estranhos.

O autista se comporta mais frequentemente como se estivesse só, como se os outros não existissem. Mais ainda, as crianças autistas não procuram ser acariciadas ou reconfortadas pelos pais quando tem dor ou quando tem medo. Às vezes, elas se interessam por uma parte do outro, sua mão, um detalhe do vestuário.

Na primeira infância existe inaptidão a brincar em grupo ou a desenvolver laços de amizade; mostram pouca emoção, pouca simpatia ou empatia por outro. À medida em que crescem (cerca de 5 ou 6 anos) pode se desenvolver uma maior ligação, mas as ligações sociais permanecem superficiais e imaturas.

As 14 características (sinais) abaixo apresentadas, são a principal fonte de informações na qual se baseiam hoje em dia, médicos, pais e educadores, para diagnosticar o autismo. A apresentação de 7 destas características podem indicar a síndrome.

  1. A criança não se mistura com outras crianças.
  2. Age como se fosse surda.
  3. Resiste ao aprendizado.
  4. Não demonstra medo de perigos reais.
  5. Resiste a mudanças de rotina.
  6. Usa pessoas como ferramentas.
  7. Tem risos e movimentos não apropriados.
  8. Resiste ao contato físico.
  9. Apresenta acentuada hiperatividade física.
  10. Apega-se de maneira não apropriada aos objetos.
  11. Gira objetos de maneira estranha e peculiar.
  12. As vezes, a criança é agressiva e destrutiva.
  13. Não mantém contato visual, olha as pessoas “atravessado”.
  14. Isola-se, tem comportamento indiferente ou arredio.

Não custa lembrar que qualquer criança “normal” pode apresentar esses sintomas e comportamentos, então não leve isso ao pé da letra. Isso encontra-se aqui para que possam ter uma ideia apenas, na verdade eu não gosto muito desse tipo de teste, acredito muito a individualidade de cada criança, trato cada uma delas como o ser único que são. Não trato de autistas, trato de crianças. Não trato patologias e sim seres humanos especiais, cada um merece sua própria terapia, pois é único. Isso é importante se levar em conta, ele é único apesar de qualquer característica em comum.

Os Primeiros Anos

1. O recém nascido

  • parece diferente dos outros bebês;
  • parece não precisar de sua mãe;
  • raramente chora (“um bebê muito comportado”);
  • torna-se rígido quando é pego no colo;
  • às vezes muito reativo aos elementos e irritável.
2. Os seis primeiros meses
  • não pede nada, não nota sua mãe;
  • sorriso, resmungos, resposta antecipada são ausentes ou retardados;
  • falta de interesse por jogos, muito reativo aos sons.
3. De seis a doze meses – não afetuoso;
  • não interessado por jogos sociais;
  • quando é pego no colo, é indiferente ou rígido;
  • ausência de comunicação verbal ou não-verbal;
  • hipo ou hiper-reativo aos estímulos;
  • aversão pela alimentação sólida;
  • etapas do desenvolvimento motor irregulares ou retardadas.
4. O segundo e terceiro ano
  • indiferente aos contatos sociais;
  • comunica mexendo a mão do adulto;
  • o único interesse pelos brinquedos: consiste em alinhá-los;
  • intolerância à novidade nos jogos;
  • procura estimulações sensoriais como ranger os dentes, esfregar e arranhar superfícies, fitar fixamente detalhes visuais, olhar mãos em movimento ou objetos com movimentos circulares;
  • particularidade motora: bater palmas, andar nas pontas dos pés, balançar a cabeça, girar em torno de si mesmo.
5. O quarto e quinto ano
  • ausência de contato visual;
  • jogos: ausência de fantasia, de imaginação, de jogos de representação;
  • Linguagem limitada ou ausente – ecolalia – inversão pronominal;
  • anomalias do ritmo do discurso, do tom e das inflexões;
  • resistência às mudanças no ambiente e nas rotinas
Autista a Criança que não Brinca

Quando um bebe ou criança não abraça, não fixa seu olhar nos olhos de outros (não estabelece contato visual) ou não responde a demonstrações afetivas ou ao tato, seus pais se preocupam seriamente. Esta falta de resposta pode estar acompanhada de inabilidade para comunicar-se e de uma incapacidade para estabelecer algum tipo de Inter-relação social. Muitas crianças não demonstram ter preferência por seus pais em relação a outros adultos e não desenvolvem amizade com outras crianças. A capacidade para falar e comunicar-se com outros é muito pobre e, em certas ocasiões não existe. Estas crianças não utilizam as habilidades verbais e não verbais, como expressões faciais ou gestos, como veículo de comunicação e relações interpessoais. Quando uma criança apresenta estes sintomas, um dos diagnósticos que o psiquiatra irá considerar será o de autismo infantil.

A criança autista não desenvolve relações normais com os objetos que a rodeiam. Demonstra relações extremas para com os objetos, que tanto podem ser uma total falta de interesse, como pelo contrário uma preocupação de forma obsessiva para com eles. Por exemplo, a criança autista cuja cama é trocada de lugar em seu mesmo quarto, pode reagir com espanto através de choro ou gritos. Objetos que se movem ou giram, por exemplo, o movimento de um ventilador elétrico, podem fascina-la. A criança pode formar um vínculo pouco comum com certos objetos inanimados, como uma corda, uma tira de borracha ou um braço solto de um boneco, etc.

Outra característica do autismo infantil é a tendência de levar a cabo atividades repetidas de alcance limitado. Se pode ver a criança dar voltas ou efetuar movimentos rítmicos do corpo como dar palmadas ou movimentar circularmente as mãos. As crianças autistas que apresentam um nível de funcionamento mais avançado podem repetir quase automaticamente os anúncios comerciais que vêem na televisão, ou também executar rituais complexos na hora de deitar-se. Aqueles pais que suspeitam de autismo em seus filhos devem pedir a seu médico de família ou pediatra que lhes indiquem um psiquiatra infantil. Este pode diagnosticar com maior certeza o autismo, determinar seu grau de severidade, e, alem disto, recomendar um tratamento adequado.

O autismo é uma doença. A criança autista pode ter um problema sério e incapacitante, de caráter permanente. Sem dúvida, com tratamento e treinamento apropriado algumas crianças podem desenvolver certas destrezas que lhes permite obter um maior grau de independência em suas vidas. Os pais devem estimular e apoiar a criança no desenvolvimento daquelas destrezas, principalmente nas que ela use suas habilidades, de maneira que possa sentir-se melhor consigo mesma. Deve-se procurar ajuda profissional para tratamento e acompanhamento do autista e seus familiares. Além de trabalhar com a criança autista, o profissional pode ajudar a família a resolver situações de tensão, como, por exemplo, o sentimento que tem os irmãos de que estão sendo abandonados e de que seus pais preferem a criança autista, ou sentir-se envergonhados para trazer amigos a sua casa. O profissional pode ajudar aos pais com problemas emocionais que podem surgir como resultado de ter que conviver com uma criança autista. Também ajuda-los a providenciar um melhor ambiente em que seja possível oferecer o cuidado carinhoso e estímulo necessário para obter uma melhor aprendizagem.

Há dez anos trabalho em uma instituição com crianças e adolescentes com deficiência, muitos deles são autistas, ou tem a síndrome de Asperger (logo a classificação internacional de doenças CID, mudará e unificará as duas patologias com um único nome). Nesse tempo pude observar algo valioso, podemos ter “Esperança”!

Tenho obtido muito sucesso no tratamento de autistas, através da psicoterapia lúdica e a da acupuntura auricular. Em geral não se consegue fazer a acupuntura auricular nas primeiras sessões, pois os mesmos não gostam do toque, porém, a partir do momento em que criamos vínculo com eles, podemos ver o quão fantásticas são as alternativas que um autista tem para viver um vida muito próxima do “normal”

Costumo dizer, que os melhores remédios para se lidar com autistas, são, paciência e amor! Com o tempo conseguimos observar, que eles também começam a demonstrar carinho e amor por nós, pelo simples fato de se sentirem bem conosco, por se sentirem também amados. Eles nos devolvem aquilo que damos a eles, do seu modo é claro, mas se formos observadores veremos que eles podem evoluir muito e isso me dá a cada dia mais ESPERAÇA!

Rafael Leitoles Remer Psicólogo em Curitiba

(41)3082-8778 e (41)991821966

Realizo essa estimulação para com “autista” no meu consultório também, mas abaixo deixo o contato da ONG que trabalho e faz esse trabalho gratuitamente para quem não tem condições de pagar esse tratamento.

Atenção: centro de reabilitação gratuito que trata de autistas em Curitiba: www.abracce.org.br

Essas entrevistas foram realizadas na ONG:

AspergerAutismoPsicólogo em Curitiba
Leia Mais
  • Publicado por Acupuntura Auricular, Psicologia, Terapias, Transtornos, Tratamentos
64 Comments

Menu

  • Home
  • Vídeos
  • Artigos
  • Consultas
  • Quem Sou
  • Contato

Feito por Diamond Marketing Digital

TOP
Open chat
Powered by